quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Porto.


É o Porto. O tão bonito Porto.
São as suas ruelas perdidas sem qualquer rumo que me fascinam. A pobreza que se vê a olho nu, mas que de tão caracteristíca, se torna até, bonita.
As varandas a caírem de tão degradadas, as velhinhas a porem uma imensidão de roupas velhas a secar à janela, sem querer saber se aquilo vai ou não transmitir - nos uma imagem duma cidade estragada e viciada naquela imagem. E nunca a pobreza foi bonita de se fotografar, daí o carisma do nosso Porto.
Os velhinhos sentados em bancos a ler o jornal, outros , iludidos pela " alegria " do vinho, dão cambalhotas. Se caír ao rio, caíu. Os autocarros formam trânsito , os carros apitam, o rio fica calmo. Empresários vem à rua fumar o cigarro que o proibíram dentro do escritório, senhores e senhoras perdidos na esperança de deixar de serem pobres tentam vender a quem passa a maior variedade de relógios, ouros e "porcarias" que o são mesmo. O rio continua calmo. A vida corre , o relógio não pára. Eles riem elas observam. O rio está e estará calmo. ( É a alma que a água transmite .) É a beleza das situações que não se preocupam em ser ou não bonitas ( até pelo contrário ) . É a beleza natural, ou por ser antiga, por ser fascinante. Ou então vai dependendo dos olhos de cada um. A meu ver, é o fascinio das simples mas mais do que bonitas imagens ( tal como a flor , do outro post . )

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