Tropeço em sonhos todos os dias. Estão aqui e ali, espalhados pelo chão, pelo teto, pelo meu mundo.
Tropeço em sorrisos e em satisfações perturbantes, tropeço em contentamentos vagos, em insanidades inquestionáveis.
Tropeço em ti, que tropeças em mim, e vamos tropeçando por aí, no tempo. No tempo que nem existe, que pertence ao mundo ou ao céu.
Tropeções com sorrisos anexados, tropeções semelhantes a chocolate quente num dia frio e chuvoso. Tropeções que embalam, que nos embalam na alma um do outro.
E ficamos aí e aqui. Pelo céu, embalados neste sorriso, a tropeçar em amor.
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