quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Quase sinto o Mundo desmoronar sobre mim. E repleta de desprotecção fujo sem enfrentar algo que atormenta a minha maneira. Corro e tento vencer esta luta desesperante dentro de mim, a respiração já acelerada , as pulsações cada vez mais fortes e o coração a explodir de uma dor que sufoca o cérebro , os pensamentos, os sentimentos , as palavras.
Sufoca uma parte de mim e nada posso fazer. Perdida então, tento agora encontrar uma espécie de saída nas letras do meu teclado exprimindo tudo , ou quase tudo , o que me vai cá dentro. Não , é óbvio que estas letrinhas mágicas da informática não vão matar esta saudade terrível que habita em mim , mas resulta sempre como um auxílio dos momentos menos bons. É a melhor terapia de todas, a mais barata, mais saudável, uma das poucas em que posso depositar toda a confiança. Então deixei a noite cair, e já não sendo propriamente cedo encontro a casa inundada de silêncio ( excepção à televisão aqui ao lado que vai servindo de desculpa para estar aqui neste momento ) , lá dentro já devem todos ter adormecido e só agora me vou sentindo bem , ou menos castigada pela dura saudade. Durante o dia fui recordando os mais do que muitos momentos que me fazem agora , tanta falta. Compreendi que realmente és muito importante, e talvez não to saiba transmitir. Mas é verdade, é sim senhor... Perto de TI os problemas parecem não ter importância quase nenhuma, o tempo voa , e é como se vivêssemos num Mundo bem distante deste nosso cheio de conveniências. Parece até que existe perfeição algures no ar que estamos a respirar, e quando me envolves num abraço tão sentido fecho os olhos e penso apenas no quanto te amo , mas não sou capaz de continuar a pensar , acho que o meu cérebro pára , o coração bate e tudo se cala nos momentos seguintes.

Continuo com a televisão do lado ligada , as horas vão passando e sinto - me bem com as palavras que vou escrevendo. Sei que não é confidencial , mas é importante para que ( TALVEZ ) passem a compreender que posso parecer pequenina ou sei lá, fútil. Mas chamem - me o que quiserem , digam o que disserem, pensem o que pensarem... Independentemente de todos os erros, ou de todas as minhas atitudes não me envergonho de palavra alguma exposta nesta espécie de diário. Sei sim , e isso importa de verdade, faz - me bem poder ter ( mais ) um espaço onde me dão a liberdade de dar voz à minha alma.

, Sempre tua ( sim , tua : VOZ DO MEU SER ) , Filipa.

2 comentários:

Anônimo disse...

Filipa, que palavras mais lindas:|
que livro que tens aqui:$$

não há palavra (acho eu) que seja muito acima do perfeito, esta perfeitississimo:/que coisa

Boa sorte pr'a este teu livro«3

dois beijos

Anônimo disse...

Minha Filipa, caraças, cada palavra ou até mesmo letra tem um toque tão especial. Sabes? sempre soube que todos eramos artistas pelo facto tão bonito de construirmos uma vida própia. Mas Tu és mais do que isso. Sabes perceber e expor o que muitos não sabem. E só por isso, és uma artista admirável,que ninguém, poderá ficar indiferente.

Vais ser sempre Tanto. Carago, vou passar a ficar viciada nesta pagina.É a unica coisa que me falta. Porque tu já és o meu vicio minha VIDA' <3

Abraço esmagador princesa (coração')